Diante da pandemia provocada pelo novo coronavírus, os cuidados com higiene, principalmente das mãos, é imprescindível. Um item que “voado” das farmácias e supermercados é o álcool, especialmente o álcool em gel. Para tirar algumas dúvidas sobre o uso do álcool para limpeza, confira o texto abaixo, com dicas do farmacêutico Marco Fiaschetti, que é diretor executivo da Anfarmag, entidade que representa as farmácias de manipulação do Brasil:
1. Por que o álcool é efetivo?
Tanto o álcool gel quanto a água e sabão quebram a cápsula de gordura que protege os vírus e, assim, os destroem.
2. É melhor que sabão?
Marco Fiaschetti afirma que o álcool não deve ser encarado como um substituto à lavagem com água e sabão, mas sim como uma alternativa para os momentos em que não é possível lavar as mãos, como no transporte público e no comércio de rua. Não é necessário limpar as mãos com água e sabão e, em seguida, fazer a aplicação do álcool gel. Apenas fazer um dos procedimentos basta. Quando puder, dê preferência ao sabão e água.
3. Qual é a concentração recomendada e por quê?
A concentração recomendada para o álcool é de 70% porque é a mais efetiva. “Inclusive mais efetiva que o álcool com concentrações maiores. Isso porque a presença de água é importante para facilitar a quebra do vírus, além de reduzir a velocidade de evaporação do álcool, permitindo maior tempo de contato e da ação desinfetante”, afirma Marco.
4. Qual o melhor álcool para as mãos e braços?
O álcool mais indicado para higienizar mãos e braços é o álcool gel 70%. O álcool gel é menos irritante para a pele que as versões líquidas, além de ser mais seguro, por apresentar menor risco de incêndio e pode ser comprado nas farmácias de manipulação que possuem autorização da ANVISA para manipular o produto.
5. E para superfícies?
O vírus não sobrevive muito tempo fora do corpo humano (de 6h a 24h). Mas o contato com superfícies contaminadas ainda é uma das principais formas de transmissão do novo coronavírus e de outros microorganismos. Por isso, é fundamental higienizar maçanetas, telefones, bolsas, mesas, computadores e outros objetos que são tocados com frequência. Pode-se usar o álcool (gel ou líquido) ou desinfetantes comuns, como água sanitária e outros produtos à base de cloro.
6. E se eu não achar álcool para vender?
Com a grande procura, realmente diminuíram os estoques em todo o comércio. Para ajudar a suprir a demanda, as farmácias de manipulação estão preparando o álcool gel e fornecendo aos clientes. O farmacêutico também diz que existe uma possibilidade de que haja escassez de outros produtos para a saúde, uma vez que o novo coronavírus está afetando o ritmo de produção e os fluxos de exportação e importação no mundo todo. “Recomendamos que as pessoas não interrompam nenhum tratamento sem antes conversar com um profissional de saúde. Essa recomendação é ainda mais importante no caso de idosos e pacientes com doenças crônicas. Assim como no caso do álcool gel, existem cerca de 8.000 farmácias de manipulação no Brasil – e esses estabelecimentos estão preparados para realizar adaptações, preparar medicamentos sob medida e garantir a continuidade das medidas de saúde necessárias”, explica.
7. Posso tentar fazer álcool em gel caseiro?
Não. Não tente, de forma alguma, fazer álcool gel em casa. Alguns vídeos estão circulando na internet com “tutoriais” para produzir álcool em gel usando gelatina, gel de cabelo, amido de milho e outras substâncias. De acordo com Marco Fiaschetti, isso é totalmente descabido. “Para obter o álcool gel com ação antisséptica, existem técnicas e equipamentos específicos a que apenas indústrias e farmácias de manipulação têm acesso. Só essas empresas conseguem garantir a concentração, a estabilidade, a segurança e a eficácia do produto, pois fazem isso com embasamento científico, usando as matérias-primas corretas e em condições adequadas”, afirma.
Fonte: Administradores
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ATENÇÃO! NOVAS RESTRIÇÕES PARA O ATENDIMENTO EM AGÊNCIAS
Em mais uma medida para conter o avanço da Covid-19 – coronavírus – e preservar a saúde dos segurados, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou no Diário Oficial da União, desta quarta-feira (18), a Portaria 375, que suspende o atendimento nas agências pelo período de 15 dias. Serão mantidos apenas atendimentos agendados para cumprimento de exigências de requerimentos de benefícios previdenciários e assistenciais, perícias médicas previdenciárias e avaliações e pareceres sociais dos benefícios previdenciários e assistenciais.
Segurados que estavam agendados para comparecer a agência para outros serviços deverão ser remarcados para data posterior à suspensão. Vale destacar que o INSS informará a todos os segurados a nova data, sem a necessidade de novo agendamento.
Além disso, para evitar aglomerações na sala de espera das agências, foi determinado que o acesso seja limitado apenas aos segurados agendados para os próximos 20 minutos de cada agendamento, em especial da perícia médica. Dessa forma, o acesso ficará restrito, evitando assim aglomeração de segurados no mesmo ambiente. Acompanhantes serão permitidos somente em situações indispensáveis.
Sem sair de casa
O INSS reitera que os segurados não precisam se deslocar até uma agência para ter acesso aos serviços ou pedir um benefício. Basta acessar o Meu INSS através do gov.br/meuinss ou ligar para a Central 135, que funciona de segunda a sábado de 7h às 22h horas. O segurado só deve buscar atendimento presencial se for imprescindível, como, por exemplo, em caso de perícia médica.
Fonte: Ministério da Economia