Informativo Contábil Semanal

OLFIR ROGEDO CONTABILIDADE

Informativo Contábil Digital Semanal – 29/01/2020

Índice de Conteúdo

#1  6 DICAS DE PESO PARA APERFEIÇOAR O SEU NEGÓCIO ONLINE EM 2020 
#2  6 AÇÕES PARA CRIAR UMA CONEXÃO EMOCIONAL COM O CONSUMIDOR 
#3  QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS NO COMEÇO DE UMA STARTUP? 
#4  10 DICAS PARA UM BOM CONVÍVIO EM COWORKING 
#5  APOSENTADOS E PENSIONISTAS JÁ PODEM PEDIR ISENÇÃO DE IPTU 
#6  QUEM PODE SER UM MEI? 
#7  8 MEDIDAS DE CIBERSEGURANÇA QUE VOCÊ DEVERIA APLICAR EM 2020 
#8  IMPOSTO DE RENDA 2020: ADIANTE OS DOCUMENTOS 
#9  COMO CALCULAR A RETIRADA MENSAL DO PRÓ-LABORE 
#10  QUAIS SÃO OS DIREITOS DE QUEM PEDE DEMISSÃO? 
#11  COMO MONTAR UMA BOA REDE DE RELACIONAMENTO PARA O SUCESSO DO NEGÓCIO 
#12  ESPECIALISTA DÁ 3 DICAS BÁSICAS PARA CRESCER SUA MARCA NA MÍDIA SOCIAL
#13  PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS COM DÍVIDAS COM O FGTS TERÃO DADOS DIVULGADOS 
#14  PRAZO PARA SOLICITAR TERMO DE OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL SE ENCERRA EM 31 DE JANEIRO DE 2020 
#15  TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS: CUIDADOS E BENEFÍCIOS 

Conteúdo

#1  6 DICAS DE PESO PARA APERFEIÇOAR O SEU NEGÓCIO ONLINE EM 2020 
No começo de dezembro, aconteceu o #Boravender Experience. O evento, criado pela Loja Integrada – plataforma para criação de lojas virtuais mais popular do Brasil, com 1 milhão de lojas – mobilizou centenas de lojistas para uma imersão sobre e-commerce com aulas práticas e dicas dos principais especialistas em comércio eletrônico do Brasil.

Entre os grandes nomes do empreendedorismo digital estavam: Alfredo Soares, Amure Pinho, Ana Tex, Raphael Lassance, Simone Sancho, Monique Evelle, entre outros.

Separamos 6 dicas de peso para ajudar os empreendedores a aperfeiçoarem ainda mais o seu negócio em 2020:

1. Aposte nas ferramentas para ajudar no relacionamento com o cliente
De acordo com Raphael Lassance – Referência no growth hacking nacional e empreendedor com mais de 18 anos de experiência em projetos digitais – é possível vender mais na internet apostando em técnicas de fortalecimento do relacionamento da marca com o seu público. Entre as principais dicas do especialista está o uso de ferramentas para ajudar a automatizar o relacionamento com o cliente.

Como exemplo, podemos citar as ferramentas gratuitas de Chat ou ChatBot para o primeiro atendimento na pré-compra, além das ferramentas de e-mail marketing para manter um relacionamento com o cliente pós-compra. Em suma boa parte das ferramentas possuem integração com as principais plataformas de lojas virtuais, otimizando não só os custos, como otimizando tempo da operação.

2. Ofereça produtos que resolvam “a dor” do consumidor
Para Amure Pinho, jurado do Programa Planeta Startup, uma dica de ouro sobre inovação no e-commerce é “conseguir se conectar com um cliente ao oferecer um produto ou serviço que ele mesmo nem sabia que precisava”. Ainda de acordo com o investidor, ter uma loja virtual com design exclusivo, vender produtos personalizados ou focar em nichos de mercado, além de usar uma comunicação empática e utilizar de gatilhos de desejo, são formas de se destacar.

3. Use as métricas a seu favor
Já para Alfredo Soares, especialista em comércio eletrônico e VP Institucional da VTEX, todo lojista deve ficar de olho nas métricas e dados, porém, deve utilizar essas informações sempre para melhorar o negócio online: “O empreendedor sempre vê o dado como uma ferramenta de controle. Só que na verdade, os dados, nessa gestão moderna, vão além! Eles servem para trazer insights, para ajudar o lojista a tomar decisões”. A dica principal de Soares é: Controle o caixa e o estoque, mas use os dados para traçar as suas estratégias de negócio o ano todo também.

4. Não esqueça de contar histórias
Para Simone Sancho – diretora digital da Imaginarium e da Puket – uma dica fundamental ao utilizar as redes sociais para vender seus produtos é contar histórias. Ainda segundo a especialista, contar histórias ajuda a gerar credibilidade e engaja ainda mais os usuários. Para 2020, não esqueça de pegar um depoimento de um cliente recorrente, gravar um vídeo, contando histórias e mostrando como o seu produto mudou a vida de alguém. Este tipo de conteúdo é o que mais gera engajamento e credibilidade nas marcas atualmente.

5. Invista no marketing de Influência
Ana Tex – especialista em marketing digital – acredita que é possível usar as redes sociais à favor de pequenos negócios. Para a especialista, uma dica de como engajar o consumidor é apostar no uso do marketing de influência, aproveitando a parceria com influenciadores digitais, para bombar o negócio online. Não é preciso começar com grandes influenciadores, mas vale mapear as pessoas que têm relação com o seu negócio e pensar em moedas de trocas para essa parceria.

Ainda de acordo com Ana “mesmo que o lojista tenha uma loja virtual, uma boa dica é ativar a loja no instagram também – para ter tudo integrado. Usar direct, fazer lives e divulgar ações pelo whatsapp business são ferramentas fundamentais para agregar valor a sua loja virtual”.

6. Crie conteúdos realmente relevantes para a sua audiência
Monique Evelle – Fundadora da Desabafo Social, Sócia da SHARP e da Agência Responsa – falou sobre empreendedorismo na prática e deu dicas de como uma marca pode usar as redes sociais a seu favor. Para Monique, “O sucesso das ações de uma loja não deve limitar-se apenas ao número de curtidas e comentários nas redes sociais, deve ir muito além”.

Entre as dicas da empreendedora está a curadoria dos conteúdos e a qualificação da contratação de criadores de conteúdo. Para uma empresa se destacar nas redes sociais, é preciso criar conteúdos realmente relevantes para a sua audiência, bem como contratar comunicadores que tenham conexão com a sua marca, assim como quem acompanha-o na internet. Por isso, ter um mapa de empatia bem definido pode ser fundamental para melhores decisões de comunicação e para revolucionar o seu negócio em 2020.
Fonte: Empreeendedor

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#2  6 AÇÕES PARA CRIAR UMA CONEXÃO EMOCIONAL COM O CONSUMIDOR 
Muito além de compreender o cliente, é essencial engajá-lo de maneira em que uma conexão emocional seja criada. Até porque, os benefícios dessa relação são inúmeros. Segundo uma pesquisa da NewVoiceMedia, empresa de serviços em nuvem, 86% dos respondentes se sentiriam mais valorizados e comprariam de novo de uma marca se o atendimento fosse capaz de criar uma conexão emocional.

Ou seja, as tendências em atendimento estão passando por transformações, mas a experiência e conexão emocional, são pontos que devem sempre estar no mindset dos empreendedores quando o assunto é relacionamento. Sem dúvida, um negócio que é focado em desenvolver uma ligação emocional verdadeira com o seu público-alvo, faz com que essa premissa seja parte da cultura e que os colaboradores estejam sempre engajados com essa causa.

Dessa maneira, as interações pessoais e emocionais com os consumidores preenchem uma lacuna que a inteligência artificial dificilmente vai preencher. Isso, porque, quando falamos em criar conexões, não há quem faça isso melhor do que as pessoas.

Confira algumas dicas para construir uma relação emocional:

1. Trate os funcionários como se fossem os primeiros clientes
É essencial construir uma cultura onde a satisfação dos colaboradores seja colocada em primeiro lugar, pois eles são o coração da empresa e, quando se orgulham do trabalho que fazem, isso geralmente leva a experiências incríveis.

2. Foque em experiências memoráveis
Essas experiências são as que criam conexões reais. Mas, como fazer isso? Ouça seu consumidor, pois isso já mostra que você se importa com o que ele sente, além de ser uma ótima maneira de descobrir necessidades, desafios e pontos problemáticos.

3. Obtenha feedbacks rápidos
A melhor forma de recebê-los rapidamente é com uma pesquisa logo após o atendimento. E, ao receber um bom feedback, é muito importante que esse elogio seja destinado à equipe que participou do processo. Isso porque, o reconhecimento é um ótimo estímulo e ainda demonstra a qualidade do serviço para outros colaboradores.

4. Fique atento às necessidades do seu público
Uma boa estratégia de atendimento sempre começa com a compreensão do que de fato o cliente precisa. E isso envolve questões como: nível de serviço, qualidade do produto, preço, promoções, entre outros. Só assim uma organização consegue aprimorar o serviço e avaliar o que realmente está funcionando.

5. Use o autoatendimento a seu favor
Quando uma companhia utiliza esses canais para resolver questões mais simples, os operadores ficam mais livres para atender às demandas mais complexas com mais paciência e motivação.

6. Incentive o engajamento
É fundamental criar interações que despertem o interesse, porque isso é o que engaja. Esse é o caminho mais rápido para melhorar experiência com a marca. Para isso, use seus canais de comunicação para iniciar conversas, crie enquetes rápidas, solicite feedbacks, interaja em fóruns ou qualquer outra ação cabível.

Em suma, muitas empresas têm a possibilidade de criar conexões emocionais durante o atendimento, mas acabam deixando passar. E à medida que os consumidores buscam mais interação com a equipe de atendimento, seja procurando ajuda ou para compartilhar opiniões sobre os serviços prestados, é possível ser mais assertivo e criar uma relação afetiva com o seu público-alvo. Aproveite as oportunidades!
Fonte: Administradores

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#3  QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS NO COMEÇO DE UMA STARTUP? 
Atualmente existem 12 mil startups no Brasil, que juntamente com os onze unicórnios nacionais inspiram as pessoas a empreender cada vez mais. Todavia, lançar uma startup envolve grandes desafios, mesmo para os mais capacitados, afinal 25% são descontinuadas antes do primeiro ano de vida e metade delas, antes dos quatro anos.

O primeiro desafio de um empreendedor é encontrar uma oportunidade, algo que ainda não foi pensado, ou que existe no mercado mas é mal oferecido. Por exemplo, o fundador da Uber, estudou o mercado de transporte e verificou que existia uma demanda mal atendida, onde poderia gerar valor.

Em seguida, é preciso estruturar a ideia, tentar preencher cada item do Canvas, pelo menos um rascunho, antes de colocar a mão na massa. Muitas vezes, encontramos empreendedores que não conseguem transformar a ideia em negócio, ou seja, não encontram um modelo de geração de receita. Esse exercício do Canvas pode ser interessante para resolver esses tipos de dúvidas, que são comuns no começo. Como professor em escolas de negócios, observo que essa fase é um dos principais desafios para os potenciais empreendedores. Fique atento!

Uma outra boa prática é encontrar alguém, que tenha feito algo parecido com o que você imagina, busque referências no mercado nacional e internacional, pois certamente haverá algo similar. Não ter concorrência pode ser um sinal de que o mercado é ruim, ou que a sua solução é muito complexa e inviável.

Antes de desenvolver o MVP, realizar pesquisas com o mercado-alvo para validar suas premissas, pode evitar perda de tempo. E não pense que pesquisa é algo difícil, elas podem ser feitas via redes sociais, na rua com um grupo de 30, 40 pessoas, nada que demande mais de três semanas. Pesquisa é mais barato do que desenvolvimento de produto, lembre-se disso.

O próximo passo é a construção da equipe. Ter um bom time é essencial para que o seu projeto saia do papel. No caso de startups, no início, um time de duas ou três pessoas é o suficiente para o desenvolvimento do MVP e a validação da ideia. Atente-se para o perfil das pessoas que você convidará para o seu projeto, elas precisam acreditar muito na sua iniciativa, estar dispostas a receber em médio/longo prazo e ter tempo para construir a startup do zero.

Uma pessoa de negócio, um desenvolvedor e um designer conseguem, nessa fase, traduzir o que o empreendedor sonha em um produto mínimo, que deve ser feito rapidamente e testado com potenciais clientes. Cuidado na escolha desse time, analise por um tempo o trabalho deles, faça um contrato de vesting, antes de convidá-los para formar uma sociedade.

A validação do MVP é uma etapa eliminatória, se deu certo siga em frente, caso não, revise suas premissas e refaça todo o processo. As horas dedicadas nesse processo são inúmeras e quanto melhor você o fizer, melhor entenderá a necessidade do seu cliente e melhor será a sua solução.

Não gaste muito dinheiro nesse estágio, é preciso ser eficiente. Procure soluções no mercado que possam complementar a sua, evitando assim desenvolver muitas linhas de código, afinal trata-se de um teste e dedicar muitas horas sem validar aos poucos, aumenta o risco de jogar o investimento fora.

Ao encontrar a oportunidade no mercado, o próximo desafio é escalar. Nessa etapa, se você não achar um investidor, o caminho tende a ser mais lento. O dinheiro do investidor é, na verdade, um empurrão para que você cresça mais rápido e melhore seu produto e processos. Seguir sem investidor pode ser complexo, startup requer tempo, dedicação (muitas horas mesmo) e alguém precisa pagar essa conta, tendo em vista que, muitas vezes as despesas vem primeiro do que a receita.

Achar investidor é um processo difícil também. No começo, você precisa encontrar um anjo, uma pessoa que investirá de 100 a 500 mil no seu negócio. O perfil do anjo geralmente é alguém que tem conhecimento de startups, dos riscos envolvidos e que pode ajudar com mentoria no negócio e principalmente com networking.

Com um anjo no time, arrume a casa e busque construir um negócio sustentável. O foco no cliente aumentará, aqui você deixará de cuidar de dezenas de clientes e poderá chegar a milhares. Automatize, o máximo possível, os processos, utilize boas ferramentas de gestão de trabalho (Jira, Trello, dentre outras) e de comunicação e organização (Drive, Slack, Confluence, Pipedrive). Caso não conheça essas ferramentas, é importante estudá-las, porque podem ajudar muito no seu negócio.

Esse foi um resumo, muito breve, para você entender as demandas iniciais de uma startup. No mundo real, além do que citei, haverá outros pontos importantes que demandam tempo e esforço. É como escalar uma montanha, ou fazer uma travessia oceânica, empreender requer preparação, dedicação, apoio e sorte. Mas não desanime, os empreendedores são figuras essenciais para o desenvolvimento de um país e já temos exemplos de excelentes startups brasileiras, inclusive unicórnios. Quem sabe não será você, o fundador do próximo?
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

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#4  10 DICAS PARA UM BOM CONVÍVIO EM COWORKING 
As pessoas estão optando por espaços mais próximos da sua casa e em ambientes mais criativos, para evitar o trânsito e melhorar sua qualidade de vida. Também, é claro que a tecnologia está mudando a dinâmica do mundo, e o ambiente de trabalho não é exceção. Os escritórios estão mudando e os resultados disso têm transformado a vivência profissional de muitas pessoas. Esse cenário se mostrou favorável às empresas de coworking, que precisaram se reinventar para oferecer uma experiência única e excepcional aos executivos que se mostram cada vez mais exigentes.

Não é porque trabalha sozinho ou com uma equipe reduzida em um coworking que o ambiente não há regras – muito pelo contrário. São nesses espaços que elas são essenciais para que não comprometa compromissos profissionais dos outros usuários. Mais do que uma lista de regras, é uma questão de bom senso e respeito, algo que também faz parte de qualquer ambiente de trabalho.

Para isso, Tiago Alves, CEO da IWG, maior grupo de coworking do mundo e detentor das marcas Spaces e Regus no Brasil, elencou 10 dicas para o convívio nesses espaços:

1) Cuidado com o barulho
Tenha consciência de que você está dividindo espaço com outros profissionais que, assim como você, precisam se concentrar. Portanto, controlar o volume da voz é importante. Se preferir, procure uma área do coworking mais reservada para fazer uma ligação ou reunião com menos pessoas em sua volta. Nesses casos, o ideal é buscar alguma cabine privativa para tratar assuntos sigilosos, por exemplo.

2) Use fones de ouvido
Ao efetuar ligações, ouvir música ou assistir algum vídeo, opte sempre por fazer isso com fones. Eles são essenciais nesses ambientes. Assim o som do seu equipamento não atrapalhará as pessoas ao seu redor.

3) Respeite a agenda das salas de reunião
Exceder o tempo de uso de uma sala pode atrapalhar a reunião de outro usuário que se planejou para usar a mesma logo após você. Verifique a disponibilidade das salas e siga os horários à risca.

4) Socialize
Aproveite o ambiente compartilhado para se relacionar, trocar ideias e experiências. Uma forma de acelerar esse processo de networking é aproveitar os espaços comuns do coworking – uma vez que, ao dividir espaços com outros profissionais é mais fácil iniciar uma conversa e quem sabe também o fechar negócios.

5) Respeite o horário de trabalho dos outros usuários
Socializar é bom, mas não puxe papo toda hora. Use seu bom senso e evite desconcentrar os colegas. Perceba os sinais de “não perturbe”.

6) Menos é mais
Não é necessário levar mais do que seu notebook para um ambiente de trabalho compartilhado. As unidades de coworking, geralmente são equipadas e prontas para os clientes usufruírem das instalações, que contam com salas de reunião, business lounge, acesso à internet, apoio administrativo sob demanda, estacionamento, entre outros serviços.

7) Participe dos eventos
Além da troca de conhecimentos que pode acontecer diariamente entre os usuários, participe dos eventos realizados no local. Workshops e palestras têm sempre a contribuir para seu currículo e sua rede de networking.

8) Reporte comportamentos que fujam às regras
Ao identificar algum comportamento que não se adeque ao local de trabalho, o primeiro passo é informar para a equipe interno do espaço, uma vez que eles poderão tomar as devidas medidas. Se for algo recorrente, o melhor é usar os canais de comunicação para apresentar a devida reclamação – o que tem se mostrado raro nesses ambientes, pois entre mais de 30 mil clientes no Brasil, o índice de conflitos é quase nulo.

9) Organização na cozinha também é essencial
A regra básica é: se sujou, limpe – quebrou, reponha. As geladeiras dos refeitórios também são compartilhadas, portanto evite colocar itens grandes para que todos tenham oportunidade de utilizá-la. Não consuma alimentos de outras pessoas e também não esqueça comida na geladeira, pois o alimento pode acabar estragando dentro do refrigerador.

10) Não monopolize um lugar
Como o próprio nome diz, o local de trabalho compartilhado permite a rotação de lugares dentro de um centro de coworking. No geral, 20% dos espaços são rotativos, mas 80% geralmente são destinados de maneira fixa às empresas, ou seja, dificilmente falta lugar para se trabalhar.

O conceito de um espaço compartilhado é incentivar a interação interpessoal de forma espontânea. Ao ter um bom convívio nesses ambientes, a produtividade pode aumentar, especialmente se comparar com o trabalho home office, uma vez que há menos distrações e é possível marcar reuniões no mesmo espaço.
Fonte: Portal Dedução

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#5  APOSENTADOS E PENSIONISTAS JÁ PODEM PEDIR ISENÇÃO DE IPTU 
Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, que incluem aposentados e pensionistas do órgão, já podem solicitar a isenção do Imposto Predial Territorial Urbano, IPTU. Por ser imposto municipal, a isenção ou desconto no valor varia de um município para outro, conforme legislação local.

Isenção do IPTU
Todo aposentado ou pensionista goza de direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

Desta forma, não pode ser impedido de uma vida digna. Por isso, diversas legislações estabelecem alguns “benefícios”, como a concessão da isenção no pagamento do IPTU aos aposentados e alguns pensionistas. Como o IPTU é um imposto cobrado pelos Municípios, as regras sobre a possibilidade ou não de isenção são estabelecidas por leis municipais.

Isenção IPTU municipal
Em São Paulo, por exemplo, a lei municipal concede isenção do pagamento do IPTU para aposentados, pensionistas e viúvas. Aposentados e pensionistas do INSS com rendimento mensal entre três e cinco salários mínimos contam com isenção do tributo.

Em Vitória, Estado do Espírito Santo, por exemplo, não há isenção total do imposto. No entanto, o município concede redução de 75% do valor do tributo para pessoas acima de 60 anos ou aposentados por invalidez.

Como solicitar isenção do IPTU
A isenção do IPTU é estabelecida através de leis municipais. Por isso, os aposentados e pensionistas do INSS interessados na isenção tributo devem procurar a prefeitura do seu município. O interessado, caso se enquadre neste contexto, deverá protocolar um pedido de isenção no Órgão.

Quem for solicitar a isenção deve estar munido dos seguintes documentos:
– Documento de propriedade ou posse do imóvel (matrícula atualizada);
– Documentos de identificação do proprietário aposentado (RG ou CNH);
– Comprovante de residência do ano vigente;
– Comprovante de renda familiar;
– Extrato detalhado do benefício;

Os comprovantes de isenção são enviados aos imóveis daqueles que recebem o benefício. Quando isso não ocorre, é possível buscar o documento junto à Secretaria da Fazenda.
Fonte: Contábeis

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#6  QUEM PODE SER UM MEI? 
O Microempreendedor Individual (MEI) é uma forma jurídica para a formalização de trabalhadores autônomos. Com ele, é possível funcionar como uma pessoa jurídica, com um Cadastro próprio (CNPJ), emissão de nota fiscal, possibilidade de acesso a empréstimos e outros direitos e deveres.

Ao MEI é permitido faturamento de até R$ 81 mil por ano e no máximo um funcionário, que deve receber salário mínimo ou piso da respectiva categoria. Se as receitas ultrapassarem este limite, o indivíduo passa a ter de ser enquadrado em outra categoria, como microempresa.

Como criar um?

Crie um login no portal de serviços do governo (gov.br). Este login único é utilizado para todos os serviços relacionados ao Executivo. Caso você já possua um, utilize este seu cadastro. Entre os documentos exigidos estão RG, título de eleitor ou declaração de imposto de renda e comprovante de residência.

Entre no portal do empreendedor e inicie o cadastro de seu MEI no link “formalize-se”.

Informe os dados do negócio, nome, tipo de atividade econômica e local. É preciso ver se a atividade pretendida enquadra-se entre as 500 previstas para esse tipo de forma jurídica. O cadastro permite a inscrição de mais de uma atividade, abrindo espaço para a prestação de diferentes serviços.

É preciso fornecer as informações solicitadas e conferir os dados inseridos no cadastro, bem como preencher as declarações.

Como emitir notas fiscais?

A emissão de notas é uma das formas para o pagamento de serviços. Para isso, é preciso se cadastrar conforme as regras de cada estado (procure as secretarias de fazenda para se informar sobre os procedimentos necessários para esta ação).

Quais impostos e taxas são cobrados?

O MEI deve pagar um valor relativo ao simples nacional, de R$ 51. Este montante já representa a quitação da contribuição previdenciária e de impostos estaduais. A taxa deve ser paga todo mês.

O MEI deve fazer declaração de renda?

Como explica Edson Rodrigues, sócio da Pró-contábil, firma de contabilidade em Brasília, como uma figura jurídica, o MEI possui uma declaração própria, a declaração anual. A cada ano, em maio, o responsável deve enviar a declaração à Receita Federal. É por meio dela que o órgão verifica se o faturamento ainda está dentro do previsto na legislação.

A declaração do MEI não substitui a declaração de imposto de renda do indivíduo responsável, acrescenta Rodrigues. A declaração de pessoa física deve ser feita normalmente, conforme sua renda recebida diretamente.

Como fica a aposentadoria do MEI?

O MEI contribui sobre um salário-mínimo. Assim, se cumpridos os requisitos de idade e tempo mínimo de contribuição, o microempreendedor receberá a remuneração equivalente a um salário-mínimo. Segundo Edson Rodrigues, se a pessoa desejar receber um benefício maior, deverá contribuir mais sobre uma renda que não a obtida como MEI e comprová-la, conforme as regras para pessoa física.
Fonte: Diário do Comércio

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#7  8 MEDIDAS DE CIBERSEGURANÇA QUE VOCÊ DEVERIA APLICAR EM 2020 
Por: Carlos Rodrigues
A tecnologia nos proporciona uma vida mais fácil e cheia de comodidades, mas também torna nossas informações mais vulneráveis. Se por um lado, o uso de tecnologias inovadoras muda nossa vida para melhor, também expõe informações pessoais e confidenciais para qualquer pessoa mal-intencionada.A realidade é simples: além de não termos controle total sobre nossos dados depois que os compartilhamos com as empresas, eles também são muito valiosos para os hackers, então é preciso tomar algumas precauções para evitar problemas. Muitas dessas medidas são básicas, ainda assim, não são todos que se preocupam em implementá-las.

1. Senhas fortes
Apesar de ser muito difícil criar uma senha para cada site, aplicativo, conta que temos, essa dica é importantíssima e deve ser seguida. Estudos mostram que as pessoas reutilizam a mesma senha em diversos sites e serviços diferentes e isso torna as contas mais fáceis de serem invadidas. Usando uma analogia simples é como ter uma única chave para abrir a porta da sua casa, do escritório, do carro, de sua conta bancária, então, repense o uso de suas senhas pessoais.

2. Smartphones
Sim, eles são menos seguros do que pode parecer. Mesmo que você use sua impressão digital para destravar, o dispositivo solicitará um PIN ou sua senha depois de algumas tentativas sem êxito, e um ladrão pode tentar adivinhar essa senha – uma das mais comuns é 0000 ou alguma senha mais óbvia, como sua data de nascimento. A melhor opção é configurar o smartphone para executar automaticamente uma redefinição de fábrica, limpando todos os dados após certo número de tentativas de desbloqueio.

3. Mentiroso cibernético
Muitos sites solicitam a resposta a uma pergunta de segurança para identificar o usuário no caso de redefinir uma senha, por exemplo. Muitas dessas respostas são facilmente encontradas por hackers vasculhando redes sociais. Então, minta sobre o nome do seu animal de estimação, sobre a cidade que nasceu, mas tome cuidado para não esquecer a resposta. Assim como a senha, não reutilize a mesma resposta para todos os sites. Aplicativos que gerenciam senhas possuem uma entrada para que lembretes sejam criados para cada login.

4. Autenticação de dois fatores
A autenticação de dois fatores funciona como uma segunda barreira para impedir que hackers tenham acesso às suas informações no caso de alguém usar sua senha principal, mas é importante usar um aplicativo para fazer essa autenticação, como o Google Authenticator. Evite usar a autenticação que envia códigos por SMS, pois essas mensagens ficam armazenadas no smartphone e são facilmente localizadas.

5. Software atualizado
Assim como usar senhas fortes, manter seu software atualizado é essencial para aumentar a segurança. Nunca ignore avisos informando sobre uma atualização disponível, versões desatualizadas de aplicativos e programas abrem brechas para ataques.

6. Juice Jacking
É um golpe que usa o carregador USB para copiar informações de seu smartphone ou mesmo instalar arquivos maliciosos enquanto você usa uma porta USB pública para carregar a bateria do aparelho. Para evitar, use um carregador USB conectado a uma tomada ou um cabo USB somente de energia.

7. Wi-Fi gratuito
Cada vez mais lojas oferecem acesso gratuito à internet e hackers podem explorar essa conexão para roubar suas informações. O uso de um aplicativo de rede virtual privada (VPN) cria um túnel criptografado que ajuda a reduzir o risco de invasão.

8. Serviços de proteção de identidade
Todos os bancos e operadoras de cartões de crédito oferecem notificações em tempo real e serviços de monitoramento que entram em contato sempre que uma tentativa de compra considerada incomum seja feita. Da mesma forma, é possível ativar notificações para avisar sobre qualquer movimentação em sua conta.

Além disso, monitore todos os dispositivos IoT pessoais, qualquer um que se conecte à internet, como televisões, assistentes pessoais, sistemas de segurança. Esses dispositivos são vulneráveis a ataques, então, desconecte-os quando não estiverem em uso, mude as senhas regularmente e defina as configurações de privacidade mais altas possíveis.
Fonte: Administradores

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#8  IMPOSTO DE RENDA 2020: ADIANTE OS DOCUMENTOS 
Embora a entrega da declaração do Imposto de Renda (IR) de 2020 ainda não tenha começado, os contribuintes já podem começar a se preparar para esse processo reunindo comprovantes e documentos necessários. Com tudo organizado, é possível prestar contas mais cedo e, da mesma forma, estar entre os primeiros a receber a restituição.

O vice-presidente de Desenvolvimento Operacional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), João Altair Santos, explica que outra vantagem é “poder acompanhar o processamento da declaração, corrigir eventuais inconsistências e inclusive alterar a opção da declaração de completa para simplificada, ou vice versa, caso o faça até o prazo final de entrega”.

Em 2019, no Brasil, a declaração foi obrigatória para aqueles que receberam rendimentos tributáveis superiores a R$28.559,70; e rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$40.000,00. Esses números ainda norteiam os brasileiros em 2020, até que a Receita Federal divulgue novas informações.

Também devem prestar contas aqueles que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizaram operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

Santos lembra que a declaração de imposto de renda não é apenas uma obrigação fiscal que pode ser cumprida de qualquer forma. Ele alerta que o patrimônio pessoal e da família do contribuinte podem sofrer prejuízos quando o IR é feito sem o devido cuidado. “Recomendo sempre que as pessoas procurem ajuda de um profissional da contabilidade para que esse os assessores na elaboração e acompanhamento de todo o processo”, finalizou.

Veja abaixo uma lista dos documentos e comprovantes essenciais:

Informações sobre o contribuinte
* documento de identidade (nome; CPF; data de nascimento, título de eleitor);
* dependentes (nome/ data de nascimento/ grau de parentesco);
* dados de endereço e profissão atualizados;
* dados de conta bancária para restituição/débitos;
* cópia da última declaração do IR Pessoa Física acompanhada do número do recibo de entrega da última declaração.

Comprovantes de Renda
* informe de rendimento do empregador (salário);
* informe de rendimento de distribuição de lucros;
* informe de rendimentos de aluguéis recebidos;
* informe de rendimento de aposentadoria e/ou pensão;
* informe de rendimentos bancários e outras instituições financeiras;
* Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF);
comprovantes e documentos de outras rendas (pensão alimentícia, doações, herança, e outros).

Comprovantes de Bens e Direitos
* boleto do IPTU de 2019;
* escritura de compra e venda de imóvel / cópia da matrícula do imóvel;
* outros comprovantes de compra e venda de bens e direitos.

Comprovantes de Renda Variável
* DARFs de renda variável;
* informes de rendimento auferido em renda variável;
* controle de compra e venda de ações e a apuração mensal de imposto.

Comprovantes de Pagamentos
* comprovantes de doações;
* comprovante de pagamentos de despesas com educação;
* comprovante de pagamentos de pensão alimentícia, determinada por decisão judicial;
* recibos de pagamentos de serviços médicos ou odontológicos (veja a explicação abaixo);
* comprovantes de pagamentos ou informe de rendimento de plano ou seguro saúde com CNPJ da empresa;
* comprovante de pagamento da Previdência Social e/ou privada (com CNPJ da empresa emissora);
* carnês de contribuições feitas ao INSS de empregados domésticos: Guia da Previdência Social (ano todo) e carteira profissional de empregado doméstico.

Saiba um pouco sobre alguns documentos:

Informe de rendimento do empregador
O informe de rendimento do empregador é um dos mais importantes para a classe trabalhadora. Nele constam informações sobre contribuições ao INSS, Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), eventuais contribuições à previdência privada e coparticipação em plano de saúde corporativo. Todos esses itens devem ser preenchidos na declaração do IR.

Vale lembrar que esse documento é emitido pelos empregadores e que eles têm até o dia 28 de fevereiro para o envio dos dados aos funcionários.

Informe de rendimento bancário
Os rendimentos bancários também são disponibilizados em informes pelos bancos, via internet banking, caixas eletrônicos ou por meio de atendimentos nas próprias agências. Trazem dados referentes a ganhos tributáveis recebidos de pessoa jurídica e de tributação exclusiva, do período de um ano. Além disso, neles também constam o saldo em conta e a relação de bens e direitos de cada pessoa, como investimentos e aplicações financeiras.

Comprovantes de rendimento e pagamento de aluguéis
Aqueles que alugam imóvel, seja na condição de locatário ou de locador, é necessário unir os comprovantes que discriminam o valor do aluguel para prestar constas ao Leão.

As imobiliárias costumam fornecer um histórico com todos os rendimentos a proprietários, até mesmo por que elas também prestam contas à receita com a entrega da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob).

Quando não há intermediários e o inquilino é pessoa física, apenas os recibos de pagamento são suficientes. Já se o inquilino é pessoa jurídica, a responsabilidade de entregar o informe de rendimentos para o proprietário é dele, já que é ele quem deve recolher o Imposto de Renda.

Serviços de saúde
Os gastos com serviços de saúde médicos e odontológicos também entram no Imposto de Renda e podem reduzir o saldo a pagador ou até mesmo gerar restituições, desde que comprovados.

Para isso, é necessário informar os principais dados sobre quem prestou o atendimento, como CNPJ ou CPF junto ao nome ou razão social e endereço onde está estabelecido, além do nome completo do paciente, o serviço prestado a ele e o valor.

Reembolsos do plano de saúde também devem ser apresentados com os recibos que mostram o valor pago e recebido pelo plano.

Serviços de educação
Gastos com escolas, faculdades, cursos de pós-graduação, e até mesmo cursos técnicos podem ser declarados no IR, com um limite de dedução igual a R$3.561,50. Já as despesas com as atividades extracurriculares, como escolas de línguas ou cursinhos preparatórios não podem ser deduzidos, nem mesmo o custo com materiais escolares.

É necessário reunir comprovantes com o resumo dos pagamentos ou solicitá-los aos prestadores de serviços. As instituições educacionais costumam fornecer aos alunos.

Carnês de contribuições feitas ao INSS de empregados domésticos
Pessoas que contratam empregados domésticos com carteira assinada devem reunir as Guias da Previdência Social (GPS), ou carnês do INSS, ou comprovantes on-line das contribuições previdenciárias, além das informações da carteira profissional do empregado doméstico. É obrigatória a declaração.

Comprovante de processos judiciais
Contribuintes que receberam indenizações judiciais devem reunir os comprovantes de detalham os valores. Quando o valor é pago por uma empresa, ela também deve conceder um informe de rendimentos que comprove o pagamento e as deduções feitas.

Caso o contribuinte não tenha a acesso a esse informe, é possível, ainda sim, fazer a declaração a partir das informações do processo judicial e que estão registradas no extrato bancário.

Comprovante de doações
Doações a instituições por meio de incentivo fiscal podem ser abatidas do imposto de renda. Para isso, o contribuinte destina uma parte do imposto aos fundos municipais, estaduais, distrital e nacional, como o da Criança e do Adolescente; e do Idoso.

As entidades que recebem essa contribuição devem emitir comprovantes que especifiquem o nome e CPF do doador, valor e data do pagamento. Além disso, é preciso constar na nota o número de ordem, razão social, CNPJ e o endereço da instituição.

Por Ingrid Castilho / Comunicação do CFC
Fonte: Portal Contabilidade na TV

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#9  COMO CALCULAR A RETIRADA MENSAL DO PRÓ-LABORE 
A fixação do valor da retirada mensal dos sócios e diretores das empresas deve levar em consideração o reflexo dessa decisão para o cálculo dos benefícios da Previdência Social.

Afinal, o INSS é uma verdadeira companhia de seguro, cujos benefícios serão pagos em função dos valores recolhidos.

INSS
Os benefícios da Previdência Social (salário maternidade, auxílio doença e, em especial, a aposentadoria) são calculados tomando por base os valores de recolhimento mensal. Portanto, é necessário decidir o valor conforme as expectativas de recebimento dos benefícios.

O INSS, para cálculo de qualquer benefício aos segurados, leva em consideração a média dos salários de contribuição de julho/1994 até a data de entrada do benefício.

Portanto, caso o recolhimento esteja sendo feito sobre o salário mínimo (R$ 1.039,00 no mês de janeiro/20 e R$1.045,00 a partir de fevereiro/20), esse valor entrará para o cálculo da média e consequentemente do benefício.

O recebimento dos benefícios de cada sócio ou diretor é o valor da retirada mensal fixado levando em consideração as informações acima.

Cálculo Pró-Labore
Caso o sócio decida alterar o valor atualmente fixado, é importante informar ao Departamento Pessoal a nova base desejada (entre o mínimo de R$ 1.039,00 e o máximo de R$ 6.101,06, ou valor superior), para procedermos à alteração na Folha de Pagamento Mensal de Pró-Labore, já a partir deste mês de janeiro de 2020.

Vale esclarecer que a despesa (quota patronal), de responsabilidade da Empresa, sobre o valor da retirada mensal do pró-labore dos Sócios e Diretores, continua sendo de 20% (vinte por cento) sobre o valor total da retirada.

No caso das empresas optantes pelo Simples Nacional não há esse ônus, porque esse valor já está incluído no DASN (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) .

Os Sócios ou Diretores, por sua vez, sofrem desconto de 11% sobre o valor da retirada, além do desconto do Imposto de Renda na Fonte calculado com base na tabela progressiva, caso o valor da retirada seja superior ao limite mínimo (R$1.903,98), após as deduções permitidas (INSS, Dependentes, pensão alimentícia, etc.).

Na ausência de manifestação, os valores do cadastro serão mantidos, com exceção do valor do salário mínimo, que foi corrigido para R$ 1.039,00 a partir de janeiro de 2018, e de R$1.045,00 a partir de fevereiro de 2020.

Pró-Labore
O pró-labore é uma forma de remuneração para os sócios da empresa, ou seja, atua como um salário, sendo essencial para o sucesso do negócio.

É recomendável que todo empresário, de empreendimento de pequeno e médio porte, estabeleça uma remuneração pró-labore para custear suas despesas pessoais.

Contudo, não existe uma regra específica para calcular o valor. Pode ser uma quantia fixa, calculada de acordo com a função de cada sócio, ou variável, quando se baseia num percentual do lucro líquido mensal.

O ideal é que o pró-labore seja equivalente ao que o mercado paga a um profissional na mesma função.
Fonte: PatWork

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#10  QUAIS SÃO OS DIREITOS DE QUEM PEDE DEMISSÃO? 
Entretanto, logo vem à cabeça do empregado várias dúvidas quanto aos seus direitos trabalhistas.

Em primeiro lugar, cabe esclarecer que o trabalhador tem direito a receber todas as suas verbas rescisórias, como saldo de salário, 13º salário proporcional aos meses trabalhados, férias vencidas e/ou proporcionais acrescidas do terço constitucional, bem como eventuais horas extras, gratificações, adicionais, dentre outros.

Contudo, no que diz respeito à multa de 40% do FGTS e ao seguro desemprego, infelizmente, o empregado não terá direito a esses benefícios, nem mesmo a sacar os valores já depositados em sua conta do FGTS.

Vale lembrar que o FGTS continua em depósito, só não será sacado pelo empregado!

Por outro lado, em relação ao pedido de demissão, o empregado deve formalizar o pedido por escrito para evitar problemas.

Na ocasião, o empregado pode solicitar a dispensa do comprimento do aviso prévio. No entanto, a empresa não é obrigada a aceitar.

Nesse caso, o empregado terá que trabalhar os 30 dias do aviso prévio.

E o que acontece se eu não cumprir o aviso prévio?

Poderá ser descontado um mês de salário no momento do pagamento das verbas rescisórias, conforme previsto no § 2º do artigo 487 da CLT.

Dessa forma, cabe ao empregado analisar se vale a pena o pedido de demissão, tendo em vista que suas verbas rescisórias serão menores quando comparadas a uma demissão sem justa causa.
Fonte: CLT
Fonte: Tributanet

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#11  COMO MONTAR UMA BOA REDE DE RELACIONAMENTO PARA O SUCESSO DO NEGÓCIO 
Ter uma boa rede de contatos, com pessoas que troquem conhecimento, possibilitem parcerias, e novos negócios e auxiliem no seu trabalho. Assim é o networking, prática que pode contribuir muito para o sucesso de uma empresa de qualquer setor. O networking se faz investindo em relacionamentos, mostrando interesse pelas pessoas e suas realizações, oferecendo colaboração, marcando presença em eventos do setor, falando de seu empreendimento, entre outras ações.

“Hoje, os clientes têm muitas opções para comprar um produto ou serviço e fazer uma boa escolha em meio a tanta oferta é tarefa complicada. Aí está a importância de um bom networking”, explica Esmeralda Queiroz, consultora de negócios do Sebrae-SP. “A maioria das pessoas consulta seus amigos e conhecidos em busca de indicações para ajudar suas escolhas. Um empresário que trabalhe bem seu relacionamento com parceiros e clientes terá mais chances de ampliar seus negócios, pois será sempre lembrado como uma boa referência.”

Hoje em dia, a rede de contatos ultrapassou os limites do ambiente físico – como encontros e eventos corporativos – e abrange também o universo digital. As redes sociais imprimiram ainda mais rapidez na circulação da informação, influenciando diretamente a maneira como as pessoas se comunicam, se relacionam e fazem negócios. Saber o que os outros falam a respeito do seu empreendimento e ter boas avaliações em sites voltados ao seu mercado pode ajudar a obter resultados significativos.

Grupo de contadores
Atenta a essa realidade, a empreendedora Lucia Regiane Rodrigues participou do grupo de segmento setorial do Sebrae-SP em 2016 voltado a contadores, seu ramo. Após o programa, os 28 participantes formaram um grupo em uma rede social e mantêm contato para trocas de conteúdos e trabalhos. “Criamos o grupo Contabilizando Sucesso. A ideia é que um possa indicar o outro para trabalhos, pois cada profissional tem a sua especialização”, explica.

Além disso, os participantes também trocam conteúdos técnicos e organizam happy hours para relacionamento e apoio mútuo. Dentro do grupo também já houve parcerias para trabalhos e até fusão de empresas. Ainda durante o curso, Lucia também criou – com mais duas participantes – um canal no YouTube chamado Clube das Contadoras.

Atualmente, elas têm cerca de 3 mil seguidores, a maioria contadores. “Descobrimos que nossos colegas de profissão não têm tanta habilidade para falar sobre gestão e nós nos juntamos para atender a essa necessidade”, explica. Além do networking, a empreendedora destaca a importância do programa de segmento setorial do Sebrae-SP para abrir os horizontes. “Esse programa foi a grande virada em minha vida. Mudei completamente a minha forma de atuação.”

Muito além de uma simples lista de nomes
Quando se fala em networking, muita gente pensa em uma lista de cadastro onde temos os nomes de pessoas com quem nos relacionamos profissionalmente, com o telefone, o e-mail e data de aniversário para que não nos esqueçamos de cumprimentá-las e entrar em contato quando precisamos de uma informação ou favor. Porém, o verdadeiro networking vai muito além de uma lista de contatos. Para ser efetivo é necessário investir em relacionamentos, que vão além de redes sociais e troca de cumprimentos em datas festivas.

Algumas dicas importantes
-> Participe de eventos que estejam alinhados com os interesses de seus negócios e de sua rede de contatos, prestigie seus amigos.

-> Tenha interesse real pelas pessoas, entenda o que elas fazem, faça perguntas, a maioria das pessoas gosta de falar sobre suas realizações.

-> Esteja presente com frequência para sua rede, comentando e apoiando conforme necessário. É muito ruim aparecer somente quando precisa de alguma ajuda.

-> Seja útil. Ofereça seu conhecimento e seus contatos para sua rede quando necessário.

-> Fale sobre seus negócios, seus projetos, seus objetivos, para que as pessoas saibam o que você faz e possam colaborar.

-> Mantenha-se atualizado, tendo condições de emitir opiniões interessantes e relevantes para sua rede.
Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

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#12  ESPECIALISTA DÁ 3 DICAS BÁSICAS PARA CRESCER SUA MARCA NA MÍDIA SOCIAL
Por: Júlia Munhoz
A mídia social se tornou um pilar importante para consolidar uma marca. Um exemplo claro disso é o Instagram, rede com mais de 300 milhões de usuários ativos e que é usada por grandes empresas como uma estratégia de marketing social para atingir clientes. Mas, como usá-lo de maneira efetiva e se destacar?A especialista em marketing digital Júlia Munhoz explica que para ter um crescimento orgânico nessa rede social é necessário definir alguns pontos. “Não dá para ser mais do mesmo. Por isso, identifique seu nicho de atuação, o perfil dos clientes que quer atingir e o seu diferencial diante de empresas semelhantes e a partir daí aplique estratégias efetivas”, aponta.

Perfil atrativo
Um dos pontos destacados por Júlia é criar um perfil que tenha uma mensagem direta. Dessa forma, os clientes conseguirão identificar e entender o que é o negócio e do que ele trata. “Se empenhe em escrever uma biografia clara e que contenha informações da empresa, como por exemplo, a missão que ela tem no mercado”, orienta.

O nome de usuário também conta. Nada de ponto vírgula ou underline. Ele precisa ser simples e memorável, de forma que o cliente consiga pesquisar e localizar com facilidade.

Por último, é preciso estar atento a foto que será usada na logo. “Tem que ser uma case de impacto e que chame atenção. Use cores vibrantes, letras legíveis e desenhos criativos para compô-la”.

Produzir conteúdo relevante
Cair no erro de postar apenas produtos e serviços no Instagram não é nada atrativo, prejudica o crescimento da marca e não se converte em vendas. “O marketing que funciona é o de gerar valor, ou seja, entregar antes de receber. Por isso, o ideal é dar dicas sobre onde usar o produto, como se aplica, quais os benefícios e fazer tutoriais. Ou seja, criar conteúdo relevante em cima das dores e necessidades dos seus clientes”, orienta Júlia.

Apostar em estratégias de divulgação
Seguidores não caem do céu, por isso é preciso fazer com que eles cheguem até o perfil. “Isso pode ser feito de várias formas, como por exemplo, por meio do marketing de influência, no qual você contrata pessoas da mídia para recomendar o produto”, explica.

Essa divulgação também pode ocorrer por meio de parcerias – se aliar com outras marcas ou pessoas para falar sobre um conteúdo ou produto. Além disso, a especialista em marketing digital aponta que esse ganho de seguidores pode vir de maneira orgânica ao simplesmente, divulgar o conteúdo produzido.
Fonte: Empreeendedor

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#13  PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS COM DÍVIDAS COM O FGTS TERÃO DADOS DIVULGADOS 
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) publicou a Portaria PGFN 636/2020, na qual disciplina a divulgação de informações relativas à dívida ativa da União e do FGTS e seus devedores.

De acordo com a referida portaria, as pessoas físicas ou jurídicas que possuem dívidas com a Fazenda Nacional ou com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terão seus dados cadastrais expostos.

Serão divulgados dados relativos à inscrição em dívida ativa da União ou do FGTS, bem como dados cadastrais públicos do devedor, sendo ocultado apenas os três primeiros dígitos e os dois dígitos verificadores da inscrição da pessoa física no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

A divulgação não contemplará as dívidas em que:

* tenha ocorrido qualquer hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito, nos termos da lei;

* tenha sido ajuizada ação, com o objetivo de discutir a natureza da obrigação ou o seu valor, com o oferecimento de garantia idônea e suficiente ao Juízo, na forma da lei.

As dívidas mencionadas acima não serão divulgadas por serem consideradas em situação regular, enquanto aquelas não abrangidos nestas situações, são considerados em situação irregular.

Nota: A relação divulgada será atualizada periodicamente.

Devedor que Não Quer seu Nome na Lista de Devedores
O devedor que desejar discutir sua inclusão na Lista de Devedores poderá apresentar requerimento de revisão de dívida inscrita, por meio do Portal REGULARIZE, indicando o motivo pelo qual a dívida é indevida, os fundamentos que justificam o pedido e os documentos comprobatórios.
Fonte: Blog Guia Trabalhista

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#14  PRAZO PARA SOLICITAR TERMO DE OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL SE ENCERRA EM 31 DE JANEIRO DE 2020 
O prazo para solicitar o Termo de Opção pelo Simples Nacional termina no dia 31 deste mês. Portanto, ainda há tempo para que as empresas que desejem optar ou permanecer no regime possam regularizar eventuais pendências com União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A solicitação de opção deve ser realizada via internet, por meio do Portal do Simples Nacional, utilizando código de acesso obtido dentro do portal ou por certificado digital.

No momento da solicitação serão verificadas eventuais pendências com os entes federados (União, Estado, Distrito Federal e Municípios) que impeçam, momentaneamente, o ingresso no Simples.

Para a regularização de pendências com a Receita Federal do Brasil ou com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional não é necessário que o contribuinte se dirija à uma unidade da RFB, basta clicar aqui.

Caso o contribuinte precise regularizar pendências cadastrais, deve acessar o portal da Redesim (https://www.redesim.gov.br/).

Para regularização de pendências com os Estados, Distrito Federal e Municípios, o contribuinte deve se dirigir à Administração Tributária responsável.

Até o momento foram realizadas 489.069 solicitações de opção, sendo deferidas 138.491. Outras 328.692 dependem do contribuinte regularizar pendências com um ou mais entes federados.
Fonte: Receita Federal

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#15  TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS: CUIDADOS E BENEFÍCIOS 
O Brasil está passando por uma relevante mudança estrutural das relações de trabalho, sendo um dos importantes pontos o aumento da terceirização, tendo em vista a regulamentação da terceirização em um gama maior de atividades e questões econômicas.

Essa análise feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostra a intensificação de uma tendência que já vinha se observando e que para parte das empresas vem sendo uma importante forma de qualificação de serviços e economia.

“Hoje a terceirização é a solução para a redução de custo, as empresas podem principalmente terceirizar tudo aquilo que não é a sua atividade fim, tudo aquilo que não tem expertise para administrar. Isso demandava tempo para as empresas e tempo é dinheiro”, avalia Gabriel Borba, diretor executivo da GB Serviços.

Terceirização de atividade que não é a fim
Hoje as empresas que oferecem a terceirização de profissionais de ramos como limpeza, atendimento e limpeza cresceram muito e estão cada vez mais profissionais, oferecendo soluções com grande retorno para empresas.

Exemplo é a própria GB Serviços, sendo que os profissionais passam por constante qualificação para aprimoramento dos serviços e melhoria de atendimento. Nesse ponto a terceirização mostra outro grande diferencial. Basta imaginar a contratação de um profissional de segurança sem ser por uma empresa especializada. Terá que ter todo uma preocupação com o histórico do profissional e com treinamentos futuros, o que realmente é complexo.

“Quando se contrata uma empresa especializada na atividade, ela sabe exatamente o que fazer e como fazer, isso limita a margem de erro e retrabalho”, analisa Gabriel Borba, que detalha três cuidados a serem tomados na hora de realizar essa contratação: Fazer uma busca no mercado com no mínimo três empresas do mesmo segmento, buscar referencias comerciais e conferir toda documentação e certidões negativas.

Economia de até 30%
Em relação a porcentagem de economia que é possível com esse processo, isso dependerá muito de cada processo, pois cada empresa tem uma estrutura e com isso se terá resultado diferente, mas segundo o especialista da GB há casos que a economiza foi de mais de 30%.

Para minimizar riscos uma recomendação é que qualquer processo de alteração de profissionais CLT para terceirizados seja realizada de forma planejada, fazendo uma pesquisa de mercado sem pressa e com muita atenção, não focando apenas em valores. Com isso se obterá, além da redução de custo, redução de tempo gasto na gestão desse serviço e um resultado mais eficiente e organizado.

Terceirização atividade fim
Contudo, uma novidade relacionada a terceirização é que desde a Reforma Trabalhista as empresas podem também terceirizar profissionais em sua atividade fim, fato que não era possível anteriormente. Ou seja, se pode terceirizar profissionais com atividade identificada com o ramo da empresa e de das quais são desenvolvidos processos de trabalho.

Mesmo com essa possibilidade, ao terceirizar um profissional que seja de sua atividade fim, os cuidados devem ser maiores, pois, é necessário um contrato de trabalho com limites muito bem estabelecidos e processos muito claros. Pois se corre o risco até mesmo de com o tempo perder um profissional que se queira reter.

Assim, a terceirização é uma ótima opção para as empresas, principalmente para as atividades não fim. Contudo, o segredo é planejar e buscar por segurança nessa hora, evitando surpresas desagradáveis. Buscar por parceiros confiáveis é o caminho para esse e outros processos.
Fonte: Contábeis

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